Índia: a saga continua

Haha, acho que novamente o título já diz tudo, no outro post falamos da Índia e hoje vamos continuar a falar, isso porque a Índia é um dos países mais interessantes e curiosos do mundo, mas hoje vai ser bem diferente, nada daquelas coisas: comidas típicas, festas, etc e sim vamos falar de um assunto que TODA mulher gosta, que é o casamento.
Mano casar lá na Índia seguindo as suas tradições deve ser muito loco, sei-la uma experiência inusitada, totalmente diferente daqui do Brasil enfim chega de blá blá blá e let's go!




O casamento indiano é bem diferente da tradicional cerimônia ocidental. A festa dura vários dias, com muita música, animação e cores vivas nas vestes dos convidados.

Principais diferenças
A principal diferença é o procedimento utilizado na realização da cerimônia. Os noivos consagram a união conjugal na presença do fogo sagrado e pelos mantras, escritos em sânscrito, pronunciados pelo sacerdote ou sacerdotisa. A cerimônia é constituída de 16 passos e conta com a participação dos noivos, dos pais da noiva e do noivo e dos irmãos da noiva e dos noivos.

Preparação da noiva
Enquanto a noiva brasileira passa o dia no salão se preparando para o grande dia, a noiva indiana se prepara por uma semana: A preparação da noiva para cerimônia  de casamento dura em torno de uma semana. Antes do dia do casamento muitas cerimônias são realizadas na casa da noiva, uma delas é a cerimônia em que ela recebe a pintura de hena nos braços, nas mãos e nos pés.
Casamento indiano

Comidas típicas
Um aspecto curioso das festas indianas é a comida típica: A comida é muito farta, com frutas secas, doces variados e pratos salgados da culinária indiana. Alguns exemplos são:
- Chole (grão de bico com condimentos);
- Biryani (arroz condimentado com legumes e frutas secas);
- Mattar Paneer (ensopado de queijo fresco e ervilhas com condimentos);
- Naam (pão indiano feito em forno especial);
- Suco de frutas;
- Lassi (refresco de iogurte com água de rosas);

Trajes festivos
Segundo a cerimonialista, as roupas devem ser cheias de cores: As roupas são festivas, com muito brilho e glamour. Tanto para os noivos quanto para os convidados, é bom optar por vestimentas chamativas.

Trilha sonora
A música tocada na cerimônia é instrumental e clássica. Na maioria das vezes é tocada música instrumental clássica indiana, com cítara, santoor ou violino e tabla, para a entrada dos noivos e das guirlandas. O som da tambura, um instrumento de 4 cordas, é tocado durante a pronúncia dos mantras sagrados. Na festa, são tocadas músicas dos filmes indianos, os que passam em Bollywood.
 Mudando de assunto.....


O casamento Indiano parece ficar incompleto sem a presença do “vestido de noiva” típico da Índia. Por isso, deve-se prestar atenção para esse item que é um dos protagonistas dentro do dia mais importante na vida de um casal.
O traje da noiva preferencialmente deve ser o formal de festa, salvo casamentos na praia, onde muitas vezes o se opta por uma indumentária mais simples. Por isso, a noivinha deve usar e abusar da riqueza dos tecidos indianos, tais como brocados, sedas, crepes e o georgette, em conjunto com ornamentos como lantejoulas, pérolas, bordados e outras contas.

Sári ou saree

O sári é um tecido longo, de cerca de seis metros de comprimento que é amarrado no corpo da mulher sem nenhuma costura. A forma mais tradicional de colocação de sári é como abaixo, mas existem variações. No entanto, não é uma roupa exclusiva somente das indianas, também é popular em Bangladesh, no Nepal, no Paquistão, no Sri Lanka, no Butão, em Burma, em Singapura e na Malasya. A forma mais comum de se colocar o sári é aquele com pregas na parte defronte do corpo. As pegas começam na altura da cintura e vão até os pés. No entanto, o sári pode ser colocado de várias outras formas.

A palavra sári deriva do sânscrito śāṭī que significa “tira de pano”. Para estudar a história dessa peça de roupa, tempos que voltar a Civilização do Vale do Indo, que floresceu durante 2800 e 1800 a.C. em torno da parte ocidental do subcontinente indiano. O indicio mais antigo da existência do sári é uma estátua de um pregador exatamente do Vale do Indo, usando obviamente um sári.
Como sári geralmente utilizam uma blusa chamada chili. O choli frequentemente tem mangas curtas e revela parte da circunferência abdominal feminina, que é parcialmente coberta pelo sári.




Salwar Kameez

O salwar kameez é uma roupa tradicional do sul e do centro asiático, utilizado tanto por homens como por mulheres. Salwar é uma calça muito larga na cintura que se afunila nos tornozelo, enquanto o kameez é uma camisa longa ou túnica. As laterais dessa túnica geralmente tão abertas, para dar mais conforto ao usuário. Hoje em dia existem kameez tão bonitas e elaboradas que são um verdadeiro vestido.
A procedência do estilo da calça é da Pérsia, enquanto a parte de cima é de origem arábica.




Lenga Choli

Lenga ou ghagra é um tipo de saia longa, que vai da cintura até os pés. Pode ser feito de vários materiais, como seda, algodão, georgette, crepe, cetim, borcado ou chiffon. No entanto, o tecido mais requisitado é a seda. A saia é utilizada com um choli e uma dupatta, que é um estilo de echarpe indiana. Ela é estreita e bem longa.
A lenga por motivos óbvios, pertence ao processo de ocidentalização da Índia, afinal de contas, a lenga nada mais é do que um sári transformado em saia, blusa e echarpe. Hoje em dia ele é uma febre dentre as indianas, sendo muitas vezes preferido no lugar do sári.



Créditos aqui
Bom é isso!
ate mais e beijinhos!
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Índia: sinônimo de cultura

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Só pelo titulo vcs já devem saber que estamos falando nada mais, nada menos do que a Índia.  A Índia, oficialmente República da Índia, é um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país mais populoso e a democracia mais populosa do mundo. Delimitado ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste.
Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o Subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.[10] Quatro grandes religiões, Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo, originaram-se no país, enquanto o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região.

DADOS PRINCIPAIS

ÁREA: 3.287.782 km²
CAPITAL DA ÍNDIA: Nova Délhi
POPULAÇÃO:  1,21 bilhão (estimativa 2010)
MOEDA DA ÍNDIA: rúpia indiana
NOME OFICIAL: República da Índia (Bharat Juktarashtra).
NACIONALIDADE: indiana
DATA NACIONAL: 26 de janeiro (Proclamação da República); 15 de agosto (Independência); 2 de outubro (aniversário de Gandhi).

GEOGRAFIA DA ÍNDIA:

LOCALIZAÇÃO: centro-sul da Ásia
FUSO HORÁRIO:  + 8 h30min em relação à Brasília
CLIMA DA ÍNDIA: clima de monção (maior parte), clima tropical, equatorial (S), árido tropical (NO), de montanha (N).
CIDADES DA ÍNDIA (PRINCIPAIS): Mumbai (ex-Bombaim), Calcutá, Nova Délhi; Madras, Bangalore.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: indo-arianos 72%, drávidas 25%, mongóis e outros 3%  (censo de 1996).
IDIOMAS: hindi (oficial), línguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tâmil, urdu, gujarati).
RELIGIÃO:  hinduísmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (católicos 1,7%, protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (em 1991).

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 310 hab./km2
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995 a 2000)
TAXA DE ANALFABETISMO:  37% (2006).
RENDA PER CAPITA:  US$ 3.500 (estimativa 2010).
IDH: 0,547 (Pnud 2011) médio
ECONOMIA DA ÍNDIA :

Produtos Agrícolas: algodão em pluma, arroz, chá, castanha de caju, juta, café, cana-de-açúcar, legumes e verduras, trigo, especiarias, feijão.
Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, camelos, búfalos, aves.
Mineração: minério de ferro, diamante, carvão, asfalto natural, cromita.
Indústria: alimentícia, siderúrgica (ferro e aço), têxtil, química e medicamentos.
PIB: US$ 4,04 trilhões (estimativa 2010)
Força de Trabalho: 478 milhões de trabalhadores (estimativa 2010)

Enfim mudando de pau pra cavalo agora vamos falar da cultura indiana *momento baladinha*

A cultura da Índia é a expressão de uma das mais antigas - mais de 4000 anos de documentos, tanto escritos como monumentais - e diversificadas civilizações do planeta, portanto inclui grande número de expressões em todos os campos. Temos que lembrar que a Índia é constituída por várias etnias, tanto nativas quanto dos conquistadores que lá estiveram em vários períodos de sua longa história. Um dos aspectos desta cultura, apesar de estar oficialmente banido, por ter aspectos negativos é o sistema de castas da Índia, característico dos Hindus, não só na Índia, mas também no Nepal.
A música indiana, não tendo notação gráfica, consiste em um sistema de ragas que são memorizadas pelos executantes, e que servem de base para as improvisações ( um dos instrumentos musicais mais utilizados na musica tradicional indiana é a tambura *instrumento de cordas*).

A dança indiana inclui elementos descritivos, onde são narradas aventuras de deuses e heróis míticos (a dança mais popular da Índia é a Bharathanatyam. É uma dança clássica tradicional, onde os dançarinos fazem lindos e suaves movimentos e poses). Atualmente o cinema indiano, conhecido por Bollywood, é uma das maiores indústrias do mundo da sétima arte.

Os indianos têm uma série de crendices e tradições que a primeira vista parecem muito estranhas, especialmente para os ocidentais.
Um bom exemplo são as vacas. Fonte de alimento em muitos países ela é venerada na Índia. Já o couro, muito usado comercialmente em todo o mundo é desprezado e considerado impuro pelos hindus.
O modo como tratam as mulheres também é bastante diferente. Ao se tornarem viúvas, as elas devem raspar a cabeça e se vestir sempre de branco, como manda o hinduísmo. Ter uma filha na Índia é considerado um fardo pois ao se casarem elas deixam a casa e ficam atreladas a um novo clã. É necessário ainda desembolsar um bom dinheiro para o dote, uma série de presentes dados à família do noivo.
O favoritismo masculino é tão grande que a sociedade indiana é considerada por muitos extremamente machista. As mulheres têm a função de executar as tarefas domésticas sendo que a minoria sabe ler. Até dentro de casa elas têm que ser submissas, que em algumas regiões a esposa só começa a comer quando seu marido já terminou.

 A concepção do sexo na Índia também já sofreu fortes mudanças. Antigamente ele era tão liberal que muitos o indicavam para a salvação da alma. Foi nesse período que foi criado o Kama Sutra. Hoje, mesmo casais casados não demonstram qualquer tipo de afeto em público para evitar recriminações.


Festas Indianas:

Grande parte das festividades indianas está relacionada com aspectos religiosos. As principais festividades são: Holi, Festival das Cores (de fevereiro à março); Khumba Mela (festival religioso que ocorre quatro vezes a cada doze anos); Ganesha Festival (agosto e setembro) e Festival das Luzes (Diwali).

Os chamados "festivais" na Índia são comemorados com grande paixão, como uma celebração da própria vida. Ricos em sua herança cultural, os festivais são uma parte intrínseca ao ethos indiano. Eles refletem a diversidade de celebrações em uma nação multi-cultural que valoriza sentimentos, respeita as tradições e incentiva a vivência em comunidade. Toda ocasião desde a chegada de novas estações, ou a passagem para a lua cheia é uma razão para comemorar. Os festivais são caracterizados por música folclórica, danças, orações, e rituais. Os viajantes geralmente se maravilham com a escala e multiplicidade de festividades que dão cores ao calendário indiano. Os festivais são celebrados segundo os calendários lunar e solar, sendo assim nem sempre coincidem com o calendário Gregoriano (Ocidental).

Festival Diwali

Comidas e bebidas típicas: 
O cozinheiro indiano possui mais de vinte e cinco tipos de especiarias em pó para preparar seus pratos, que servem também como propriedades medicinais. Você poderá saborear vários pratos com verduras, dos quais existem várias receitas para poder prepará-los. Os pratos de carne são igualmente excelentes. O Rogan Josh ( cordeiro ao curry ), o Gushtaba ( almôndegas com especiarias ao molho de iorgute ) e o deliciosos Biryani ( Frango e cordeiro com arroz, com sabor de laranja, temperado com açúcar e água de rosas ). A culinária indiana é rica, cremosa e possui uma deliciosa mistura de especiarias. O sempre popular Tandoori ( frango, carne ou peixe temperados com ervas aromáticas e assados em forno de barro ) e os Kababs são especialidades do norte. No sul, você não pode deixar de experimentar o "chutney" de coco, nem o "sambar" com "idli"ou o "masala dosa" ( feitos com arroz fermentado e lentilhas ). Há também pratos extraordinários como o "vadasambar", o "bajji", o "raitas" (iorgute com pepinos e menta ). O coco é um ingrediente importante da cozinha do sul da Índia.


Tandoori

minha reação vendo isso:
 maeee eu queroooo!

Bom vc deve ter ficado se perguntado, o que é casta, certo?
Embora tenha sido oficialmente extinto, o sistema de castas ainda faz parte da cultura hindu, embora tenha sido modificado no seu formato original. No sistema antigo, as pessoas eram divididas de acordo com sua posição social. Os grupos (castas) eram: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixias (agricultores e comerciantes), sudras (escravos) e párias (sem castas). 

Enfim é isso!
Beijos *momento seduzindo os leitores do blog*

Dubai: pelo Globo Repórter



O Globo Repórter fez uma reportagem sobre Dubai e nós aqui do blog resolvemos compartilhar com vcs enfim ta ai o video! 
PS: muito bom, vale a pena assistir apesar de ser muito, muito grande!

Ate mais e beijos!

Dubai: uma cidade futurista e moderna em pleno deserto!

A Ásia é um continente gigantesco e é impossível conhecer tudo sobre ela e é por isso que nós escolhemos(de acordo com a nossa opinião) cidades da qual você não deve deixar de conhecer quando for fazer um tour pela Ásia......... e pra começar com o pé direito, a cidade de hoje é *som de tambores* Dubai!!


Dubai é um dos sete emirados e a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos (EAU) com aproximadamente 2 262 000 habitantes. Está localizada ao longo da costa sul do Golfo Pérsico na Península Arábica na Ásia. O município muitas vezes é chamado de "Cidade de Dubai" para diferenciá-lo do emirado de mesmo nome. Dubai é conhecida mundialmente por ser extremamente moderna, "futurista" e com enormes arranha-céus e largas avenidas.
Meca do consumo no Oriente Médio, Dubai é uma cidade-Estado planejada para estarrecer os visitantes. São tamanhos e formatos grandiosos, em hotéis e centros comerciais reluzentes, numa colagem de estilos e atrações que parece testar diariamente os limites da arquitetura voltada para o lazer.
O maior shopping do tórrido Oriente Médio abriga uma pista de esqui, a orla do golfo Pérsico ganha milionárias ilhas artificiais, o centro financeiro anuncia para breve a torre mais alta do mundo (a Burj Dubai) e tem ainda o projeto de um campo de golfe... coberto! Coberto e refrigerado, para usar com sol e chuva, inverno e verão.
Com tantas ousadias e todos os recursos que os petrodólares podem comprar, Dubai converteu-se recentemente no pólo turístico mais vistoso e futurista da ancestral cultura islâmica. Entre os turistas brasileiros, o crescimento foi de 106% em 2007, comparado com o ano anterior.
A maior parte da população de 1,5 milhão de habitantes é estrangeira, o que torna o inglês um idioma corrente, junto da língua árabe oficial. A imigração em massa de indianos e paquistaneses para os canteiros de obras que erguem a Dubai do futuro rendeu uma estatística curiosa: as mulheres são apenas 25% dos moradores. Mas elas chamam bastante a atenção dos ocidentais, sempre vestidas com longas roupas pretas (as abbayas) quando saem de casa, como mandam os costumes nos Emirados Árabes Unidos.
Uma decisão importante a ser tomada pelo viajante é quando ir, dadas as diferenças de temperatura e comportamento social previstas no calendário. No mês do Ramada, festa religiosa, os muçulmanos fazem jejum durante o dia, e a rotina de bares, restaurantes e passeios turísticos pode sofrer alterações radicais.
Os meses mais quentes do verão, julho e agosto, trazem prós e contras. Os preços dos pacotes caem porque os hotéis dão grandes descontos, a fim de atrair visitantes para uma temperatura insalubre que chega a máximas de 45ºC na cidade e beira os 50º no deserto. É também o período das férias escolares, de trânsito menos congestionado e de shoppings movimentados, com grandes liquidações.
Quem associa as férias a longas caminhadas —e Dubai tem muito para mostrar ao ar livre, em parques, praias de mar azul, centro histórico e arquitetura— deve deixar a viagem para os meses de outubro a abril, de calor suportável.
Em qualquer período, o hotel será sempre um tipo de oásis, uma câmara refrigerada para relaxar das compras ou continuar consumindo, em bares, restaurantes e serviços de spa. Existem os grandes resorts de praia, em Jumeirah e Dubai Marina, os hotéis nas áreas mais antigas de Dubai, que são Deira e Bur Dubai, e ainda os localizados no centro financeiro e futurista que é a Sheikh Zayed Road. Hotéis de redes internacionais oferecem traslados da manhã à noite para pontos turísticos como o Jumeirah Beach Park e o Mall of the Emirates: uma bela economia nos gastos com táxi e também uma forma segura de conhecer a cidade.
A história do povoamento multicultural de Dubai pulsa ao norte, nas margens do Creek, um canal aberto para o comércio de grandes navios nos anos 30 do século 20, quando a exploração de pérolas já declinava. Os dhows (embarcações) de madeira continuam lá, abarrotados de mantimentos e equipamentos eletrônicos que seguem para Irã, Paquistão ou Índia, terras natais de milhares de operários da construção civil de Dubai.
Cursos d'água têm o poder de embelezar as metrópoles, e o Creek cumpre esse papel de dia e especialmente à noite, quando os minaretes e anúncios coloridos das margens de Deira e Bur Dubai realçam as luzes sobre as águas, estejam elas na decoração das embarcações ou nas velas dos jantares flutuantes.
As distâncias são longas —dos souks (bazares) e museus do centro histórico até os modernos shoppings ao sul, por exemplo. Um passeio confortável, que dá a dimensão dos deslocamentos e suas distintas paisagens, é feito pelo Big Bus Tour, um ônibus de dois andares nos mesmos moldes do que fez fama em Londres.
São duas linhas: a vermelha percorre o centro antigo, nos dois lados do Creek, e a azul avança até o complexo de lazer Madinat Jumeirah e volta, deixando ver ícones como o hotel Burj Al Arab e os arranha-céus da Sheikh Zayed Road. O mesmo bilhete dá direito aos dois trajetos, durante 48 horas, com embarques e desembarques em qualquer ponto.
Antes da inauguração da torre mais alta, o Burj Al Arab se mantém como "o" símbolo da nova Dubai e um dos hotéis mais luxuosos e caros do mundo. Seu contorno abaulado lembra uma vela de barco impulsionada pelo vento, mas também pode representar a imagem simpática de uma mulher grávida, uma Arábia imponente, prenhe de investimentos.
As grifes internacionais de luxo estão por todos os lados, e é claro que num lugar desses há turistas e moradores comprando jóias com a naturalidade de um banhista escolhendo sorvete de casquinha. Mas não se intimide. Os shoppings são muitos e os produtos, livre de impostos, cabem em distintos orçamentos, sobretudo nas liquidações de inverno e verão.
E, querendo fugir das compras, vá para as dunas alaranjadas do deserto, a cerca de uma hora de Dubai. "A embriaguez sem álcool do Oriente vem do deserto, onde o vento quente e a areia quente excitam as pessoas, onde a vida é simples e sem problemas", na definição do escritor Kurban Said.

Tumblr_m6ydzulgpy1rtrkvlo1_500_largemais uma fotinha de Dubai pra vcs ficarem com o gostinho de estarem lá!

É claro que não vamos esquecer de falar das praias paradisíacas de Dubai e um hotel debaixo d' água(isso mesmo) minha reação ao ler isso:image

Dubai, ao longo do golfo Pérsico conta com belas praias rodeadas por sítios de lazer e de diversão. Praias perfeitas para os que requerem o relaxamento, o lazer, o sol e o conforto. 
As Praias de Dubai são ideais para poder relaxar, apanhar sol, fazer natação, mergulho, windsurf e acima de tudo, para poder desfrutar das suas férias em águas limpas, quentes e calmas.

Jumeirah Beach Park - A chance de mergulhar no golfo Pérsico não deve ser desperdiçada por quem vai a Dubai, e neste parque privado dá para se divertir com conforto nas águas mornas e azuis. A orla tem cerca de 1 km de extensão, com larga faixa de areia clara: cabem até goleiras para jogo de futebol no canto direito. A infra-estrutura oferece bares, um restaurante, banheiros, chuveiros com sombra de palmeiras, guarda-sóis e cadeiras. A poucos passos do mar, bancos de madeira diante de gramados de intenso verde dão um surreal toque londrino ao local. Tem brinquedos infantis e área de churrasqueiras, com mesas para grupos. É freqüentado por famílias de moradores, por executivos e executivas, nas primeiras horas da manhã, e por turistas que se hospedam longe da praia. Atenção: as segundas-feiras são reservadas para mulheres e crianças apenas. 

Praias de hotéis - Na Dubai Marina, o sistema 'day use' atrai visitantes para hotéis e resorts de praia, com acesso a piscinas, jardins e outras instalações de luxo, numa paisagem de palmeiras e arranha-céus. Os preços variam, podem incluir refeições, e convém fazer reserva. Entre os hotéis que adotam este sistema estão Oasis Beach Hotel, tel: (04) 399-4444, One & Only Royal Mirage, tel: (04) 399-9999, e Sheraton Jumeirah Beach, tel: (04) 399-5533. 

Praia pública - Localizada em Jumeirah, espremida entre o Jumeirah Beach Hotel e o Clube de Vela. A melhor parte de freqüentar esta praia é a visão privilegiada do luxuoso hotel Burj Al Arab, suspenso em sua própria ilhota, na ponta esquerda. Não há infra-estrutura de apoio para os banhistas: nem sombra, nem cadeiras. Os moradores levam seus próprios lanches e guarda-sóis. De qualquer forma, a entrada é franca, e o mar é azul, de ondas calmas, igual ao das praias privadas.

E sobre o hotel....
A Deep Ocean Technology criou o projeto desse luxuoso hotel debaixo d’água em Dubai com 21 quartos com visão para o fundo do mar. Ele está em construção e planejado para terminar em 2014.
Algumas fotos pra te deixar de boca aberta:


minha reação ao ver isso:
Créditos: aquiaqui
Bom galera por aqui fica mais um jornal Geo na ponta da língua e ate o próximo post!

Beijos de chocolate

Três histórias japonesas pra mexer com você

Olá pessoas do blog ;]
Aproveitando o clima de descontração do final de semana, postamos três histórias japonesas pra animá-los uma pouco. Mas preparem-se, pois as histórias que aqui foram postadas são de arrepiar, e também, emocionar...
Quero comentários no final viu?! Kk
Como em qualquer outra parte do mundo, o que não falta no Japão são lendas urbanas dos mais diversos tipos.
Algumas engraçadas, outras nem tanto, mas todas muito populares. Prontos??

 - Kuchisake Onna 

A lenda da Kuchisake Onna, ou mais especificamente, a mulher da boca rasgada, nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela. A lenda chegou até mesmo a ser contada na Coréia.
Segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).
Na Coréia, a lenda diz que três moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.


- Okiku, a Boneca Viva
Em agosto de 1932, Kikuko, que tinha apenas três anos, adoeceu gravemente. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko. Esta adorou a boneca e não se separou mais dela. Porém, a doença piorou e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. No dia de cremação do corpo, é costume colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o cadáver. A família da garota, porém, se esqueceu de colocar a boneca junto à menina.
Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de Okiku, foi colocada no oratório, ao lado das cinzas de Kikuko, onde a família fazia orações. Com o passar do tempo, notaram que o cabelo da boneca parecia crescer.
Porém, na década de 40 veio a guerra, e a família teve que fugir, deixando a boneca com os sacerdotes do templo Mannenji, que a guardaram junto com as cinzas da criança. Com o fim da guerra, a família retornou a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, e se espantaram: o cabelo da boneca não parava de crescer!!!
A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.
A imprensa mostrou o fenômeno. Isso chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação cientifica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas que querem ver a fantástica transformação da boneca.
O cabelo, antes nos ombros, agora chega á cintura. Os lábios, antes cerrados, estão entreabertos e úmidos, e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
 se eu fiquei com medo?
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Agora, dando uma pausa nas histórias assustadoras, vamos falar de talvez uma das mais belas histórias existentes na face da Terra...
Quem nunca ouviu falar do cão fiel Hachiko, que estrelou dois filmes (sendo um deles o famoso “Sempre ao seu lado”), conhecido mundialmente por ter esperado durante dez anos seu dono que já havia falecido? Se você nunca viu ou ouviu falar dele, corre, porque você está perdendo uma belíssima história. Eu recomendo ;]
- Hachiko
Em 1924, Hachiko foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachiko é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachiko acompanhava Ueno desde a porta de casa até à estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam à estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachiko como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachiko.
Em 21 de maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu.
Depois que seu dono morreu, Hachiko foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachiko fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachiko ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ia e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachiko esperava pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiko e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram, então, a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.
Por dez anos contínuos Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.
Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Na madrugada de 8 de março de 1934, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachiko estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado e até mesmo uma estátua em sua homenagem foi construída em frentre à estação de Shibuya, no seu velho ponto de espera.

minha reação lendo isso:

Bom pessoal, vamos ficando por aqui. Espero que tenham curtido o post ;)

Beijo Beijo