Três histórias japonesas pra mexer com você

Olá pessoas do blog ;]
Aproveitando o clima de descontração do final de semana, postamos três histórias japonesas pra animá-los uma pouco. Mas preparem-se, pois as histórias que aqui foram postadas são de arrepiar, e também, emocionar...
Quero comentários no final viu?! Kk
Como em qualquer outra parte do mundo, o que não falta no Japão são lendas urbanas dos mais diversos tipos.
Algumas engraçadas, outras nem tanto, mas todas muito populares. Prontos??

 - Kuchisake Onna 

A lenda da Kuchisake Onna, ou mais especificamente, a mulher da boca rasgada, nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela. A lenda chegou até mesmo a ser contada na Coréia.
Segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).
Na Coréia, a lenda diz que três moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.


- Okiku, a Boneca Viva
Em agosto de 1932, Kikuko, que tinha apenas três anos, adoeceu gravemente. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko. Esta adorou a boneca e não se separou mais dela. Porém, a doença piorou e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. No dia de cremação do corpo, é costume colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o cadáver. A família da garota, porém, se esqueceu de colocar a boneca junto à menina.
Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de Okiku, foi colocada no oratório, ao lado das cinzas de Kikuko, onde a família fazia orações. Com o passar do tempo, notaram que o cabelo da boneca parecia crescer.
Porém, na década de 40 veio a guerra, e a família teve que fugir, deixando a boneca com os sacerdotes do templo Mannenji, que a guardaram junto com as cinzas da criança. Com o fim da guerra, a família retornou a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, e se espantaram: o cabelo da boneca não parava de crescer!!!
A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.
A imprensa mostrou o fenômeno. Isso chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação cientifica para o caso, o que não aconteceu até hoje.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas que querem ver a fantástica transformação da boneca.
O cabelo, antes nos ombros, agora chega á cintura. Os lábios, antes cerrados, estão entreabertos e úmidos, e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
 se eu fiquei com medo?
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Agora, dando uma pausa nas histórias assustadoras, vamos falar de talvez uma das mais belas histórias existentes na face da Terra...
Quem nunca ouviu falar do cão fiel Hachiko, que estrelou dois filmes (sendo um deles o famoso “Sempre ao seu lado”), conhecido mundialmente por ter esperado durante dez anos seu dono que já havia falecido? Se você nunca viu ou ouviu falar dele, corre, porque você está perdendo uma belíssima história. Eu recomendo ;]
- Hachiko
Em 1924, Hachiko foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachiko é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachiko acompanhava Ueno desde a porta de casa até à estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam à estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachiko como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachiko.
Em 21 de maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu.
Depois que seu dono morreu, Hachiko foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachiko fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachiko ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ia e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachiko esperava pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiko e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram, então, a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.
Por dez anos contínuos Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.
Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Na madrugada de 8 de março de 1934, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachiko estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado e até mesmo uma estátua em sua homenagem foi construída em frentre à estação de Shibuya, no seu velho ponto de espera.

minha reação lendo isso:

Bom pessoal, vamos ficando por aqui. Espero que tenham curtido o post ;)

Beijo Beijo









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